quarta-feira, 13 de agosto de 2008

No Supremo Tribunal Federal

Joaquim Benedito Barbosa Gomes


• Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937)[15]
• Joaquim Benedito Barbosa Gomes (desde 2003)
• Pedro Lessa (de 1907 a 1921)[15]

Nos esportes


Pelé.


• Adhemar Ferreira da Silva, atletista
• Ademir da Guia, jogador de futebol
• Adriano, jogador de futebol
• Amarildo, jogador de futebol
• Anderson de Oliveira, jogador de voleibol
• Anderson Silva, lutador
• Cafu, jogador de futebol
• Canhoteiro, jogador de futebol
• Coutinho, jogador de futebol
• Daiane dos Santos, ginasta
• Denílson, jogador de futebol
• Dida, jogador de futebol
• Didi, jogador de futebol
• Diogo Silva, lutador
• Djalma Santos, jogador de futebol
• Dodô,jogador de futebol
• Dorval, jogador de futebol
• Fátima, jogadora de volei
• Garrincha, jogador de futebol
• Grafite, jogador de futebol
• Jair da Rosa Pinto, jogador de futebol
• Jairzinho, jogador de futebol
• Janeth Arcain, jogadora de basquetebol
• Jardel Gregório, atletista
• João do Pulo, atletista
• Ketleyn Quadros, judoca
• Kleber, jogador de futebol
• Leandro Barbosa, jogador de basquetebol
• Leônidas da Silva, jogador de futebol
• Mestre Bimba, mestre de capoeira
• Mestre João Pequeno, mestre de capoeira
• Mestre Pastinha, mestre de capoeira
• Nelson Prudêncio, atletista
• Pelé, jogador de futebol
• Richarlyson,jogador de futebol
• Rivaldo, jogador de futebol
• Robinho, jogador de futebol
• Ronaldo, jogador de futebol
• Ronaldinho, jogador de futebol
• Vavá, jogador de futebol
• Valeskinha, jogadora de volei
• Zizinho, jogador de futebol
• Zuluzinho, lutador

Afro-brasileiros famosos



Agnaldo Timóteo




Gilberto Gil






Vanessa da Mata



• Abdias do Nascimento, ator
• Agepê, cantor e compositor
• Agnaldo Timóteo, cantor
• Alcione, cantora e compositora
• Aleijadinho, escultor
• Adriana Moreira, cantora
• Alexandre Pires, cantor e compositor
• André Ramiro, ator
• Antônio Pitanga, ator
• Armando Vianna, pintor
• Baptista da Costa, pintor
• Camila Pitanga, atriz
• Carlinhos Brown, cantor e compositor
• Chico César, cantor e compositor
• Cruz e Sousa, poeta
• Cynthia Mendes, atriz, cantora e compositora
• Darlan Cunha, ator
• DJ Marky, DJ e produtor musical
• DJ Patife, DJ
• Djavan, cantor e compositor
• Douglas Silva, ator
• Ed Motta, cantor e compositor
• Elza Soares, cantora
• Firmino Monteiro, pintor
• Floriano Teixeira, pintor e escultor
• Gilberto Gil, cantor e compositor
• Grande Otelo, ator e comediante
• Helio de la Peña, ator e comediante
• Jorge Ben Jor, cantor e compositor
• José Maurício Nunes Garcia, compositor de música clássica
• Lázaro Ramos, ator
• Leila Maria, cantora
• Lobo de Mesquita, compositor e regente de música clássica
• Luciana Mello, cantora e compositora
• Machado de Assis, poeta e escritor
• Mano Brown, cantor e compositor
• Mara Nascimento, cantora e compositora
• Margareth Menezes, cantora e compositora
• Mariene de Castro, cantora e compositora
• Marcelo Falcão, cantor e compositor
• Marcelo D2, rapper e compositor
• Milton Gonçalves, ator
• Milton Nascimento, cantor e compositor
• Mussum, ator
• MV Bill, rapper, compositor e escritor
• Negra Li, atriz, cantora e compositora
• Norton Nascimento, ator
• Paula Lima, cantora e compositora
• Pixinguinha, cantor e compositor
• Robson Nascimento, cantor e compositor
• Sandra de Sá, cantora e compositora
• Seu Jorge, ator, cantor e compositor
• Taís Araújo, atriz
• Tim Maia, cantor e compositor
• Vanessa da Mata, cantora e compositora
• Virgínia Rodrigues, cantora
• Waldomiro de Deus, pintor naif
• Wilson Simonal, cantor
• Zezé Motta, atriz e cantora

Instrumentos afro-brasileiros





• Afoxé
• Agogô
• Atabaque
• Berimbau
• Tambor
• Xequerê

Música




A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura da música portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de estilos.


A música brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos, como é o caso do samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe. Embora se tenha mantido por muitos anos na marginalidade, a música afro-brasileira ganhou notoriedade em meados do século XX, até se tornar o estilo musical mais difundido no Brasil.

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Alguns vídeos:


Afro Reggae:
http://www.youtube.com/watch?v=t1ytZ_v57hE">

http://www.youtube.com/watch?v=jabFR7pULPs&feature=related">

http://www.youtube.com/watch?v=BxwTNmx-krI&feature=related">

Cidade Negra:
http://www.youtube.com/watch?v=piaOrDOoBIU">

http://www.youtube.com/watch?v=Uw_n5JxSFLk">

O Rappa:
http://www.youtube.com/watch?v=__QO89gznL8">

http://www.youtube.com/watch?v=-nSS3XCk2ZU">

http://www.youtube.com/watch?v=kTJqlYcigyk">

Olodum:
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Capoeira



Capoeira é uma arte marcial desenvolvida inicialmente por escravos negros no Brasil, a partir do período colonial. A capoeira é marcada por movimentos que enganam o oponente, geralmente feitos no solo ou completamente invertidos.Foi inventada pelos negros como modo de defesa. Estes diziam aos senhores que era uma dança e eles então permitiam o treino. Ela também tem um forte componente acrobático em algumas versões e é sempre praticada com música.
Recentemente, a capoeira tem sido bastante popularizada, sendo até o principal tema de vários jogos de computador e filmes, e é freqüentemente mencionada na música popular brasileira.

Cozinha





A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa. Na Bahia, principalmente, pratos como vatapá e moqueca são típicos da culinária afro-brasileira.
A feijoada é o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de feijões pretos, carne de porco e farofa. Começou como um prato português que os escravos negros modificaram:os donos de escravos davam as partes pobres do porco aos escravos e estes misturavam estas partes com feijão e farinha.

Lista de religiões afro-brasileiras

• Babaçuê - Pará
• Batuque - Rio Grande do Sul
• Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
• Candomblé - Em todos estados do Brasil
• Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
• Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
• Macumba - Rio de Janeiro
• Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
• Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
• Tambor-de-Mina - Maranhão
• Terecô - Maranhão
• Umbanda - Em todos estados do Brasil
• Xambá - Alagoas, Pernambuco
• Xangô do Nordeste - Pernambuco
• Confraria
• Irmandade
• Sincretismo

Religião


Embora a maioria dos escravos trazidos da África tenha sido convertida ao Catolicismo, algumas religiões de origem africana conseguiram sobreviver, seja através de prática secreta como é o caso do Candomblé, Xangô do Nordeste e outros, ou através do sincretismo religioso como Batuque, Xambá e Umbanda (por exemplo). A prática do sincretismo foi conveniente, particularmente pelo fato de que os escravos ganharam o direito a reunir-se em irmandades.
Além da participação nas irmandades, o sincretismo manifestou-se igualmente pela tradição de batizar os filhos e casar-se na Igreja Católica.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.

Quantos brasileiros são descendentes de africanos?

A partir de estudos genéticos, 45% ou 77 milhões de brasileiros possuem 90% ou mais de genes africanos subsaarianos. Mais de 75% dos brancos do Norte, Nordeste ou Sudeste apresentam ancestralidade africana superior a 10%. Mesmo no Sul, com seu marcante histórico de imigração européia, este valor é na ordem de 49%. Em comparação, nos Estados Unidos apenas 11% dos brancos apresentam acima de 10% de genes africanos.
Conclui-se que 86% dos brasileiros, ou 146 milhões de pessoas, possuem mais de 10% de genes africanos.

Pesquisa genética em negros brasileiros famosos


A pesquisa genética, efetuada à pedido da BBC, também analisou a ancestralidade de afro-brasileiros famosos. Novamente, surpreendeu, ao mostrar que pessoas auto-classificadas e consideradas negras perante à sociedade, apresentam alto grau de ancestralidade européia.
A ginasta Daiane dos Santos descobriu que é mais européia que africana: a atleta gaúcha tem 39,7% de ancestralidade africana, 40,8% européia e 19,6% ameríndia. O sambista Neguinho da Beija-Flor, cuja aparência é bastante africana é, majoritariamente, de origem européia: 67% de seus genes vieram da Europa e apenas 32% vieram da África.
A atriz Ildi Silva, que se considera negra ou mulata é, predominantemente, branca: 71,3% de genes europeus, 9,3% indígenas e apenas 19,5% africanos. Os olhos verdes da atriz foram herdados de antepassados holandeses. A mais africana do grupo de celebridades analisadas foi a cantora Sandra de Sá, cuja ascendência é 96,7% negra. O mais africano foi Milton Nascimento, com 99,3% de genes subsaarianos.

Pesquisas genéticas em afro-brasileiros


Uma recente pesquisa genética, encomendada pela BBC Brasil, analisou a ancestralidade de afro-brasileiros.A pesquisa contou com a participação de 120 brasileiros auto-declarados negros de São Paulo.
Para tal, foram analisados o cromossomo Y, herdado do pai, e o DNA mitocondrial, herdado da mãe. Ambos são passados de geração em geração e, por não se misturarem com outros materiais genéticos, permanecem intactos, salvo raras exceções de mutação. Analisando-os, pode-se encontrar a informação de que parte do mundo um ancestral relativamente próximo de uma pessoa veio.
Concluiu-se que, do lado paterno, metade (50%) dos negros brasileiros analisados têm um antepassado que veio da Europa, 48% que veio da África e 1,6% que era indígena. Do lado materno, 85% têm uma antepassada africana, 12,5% índia e apenas 2,5% européia.
A explicação para uma maior ancestralidade européia no lado paterno de negros brasileiros e uma maior ancestralidade africana do lado materno se deve ao fato de que, por muito tempo na História do Brasil, havia mais homens brancos que mulheres brancas. Por esse fator, as relações inter-raciais entre homens europeus e mulheres africanas ou indígenas eram bastante comuns.

Miscigenação


Durante os séculos XVII e XVIII, os negros eram a maioria da população brasileira - em 1800, os negros eram 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos. Essa situação se inverteu no século XIX — em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos. Um dos fatores mais importantes para a diminuição da população negra no Brasil foi a miscigenação. A miscigenação entre brancos e negros no Brasil ocorreu desde o início do tráfico negreiro. A reduzida população de mulheres brancas acabou por acarretar em um grande número de relacionamentos entre portugueses e africanas. Esse fenômeno não foi exclusivo da América Portuguesa, tendo ocorrido em toda a América Latina e América do Norte.
A partir do século XIX, também tornaram-se mais comuns relacionamentos entre mulheres brancas e homens negros.
Alguns mulatos eram alforriados e, em grupos mais restritos, educados, todavia, a maioria continuava a ser escrava. Também houve a miscigenação entre os africanos e os indígenas brasileiros, cujos descendentes são denominados cafuzos.

Distribuição geográfica


Desde os tempos coloniais houve uma divisão irregular da população afrodescendente no Brasil: lugares como o Nordeste tinham uma grande população africana, enquanto lugares como o Sul e Centro-Oeste tinham populações menores. Atualmente, essas diferenças regionais continuam evidentes, porém, pode-se encontrar populações negras em todas as regiões brasileiras.
Os estados do Norte e Nordeste abrigam a maior concentração de pessoas que se declaram pardas. Todavia, é evidente que, no caso do Norte, a maior parte dessas pessoas são de origem indígena e, no caso do Nordeste, predominam os negros. Os estados com maior população afrodescendente são a Bahia, com 13% de pretos e 60,1% de pardos, o Maranhão com 9,6% de pretos e 62,3% de pardos e Alagoas com 5% de pretos e 59,5% de pardos.
Depois do Nordeste, a Região Sudeste tem o maior número de afrodescendentes, seguida pelo Centro-Oeste.
A Região Sul tem os menores índices de afrodescendentes, sendo o estado de Santa Catarina com a menor porcentagem, apenas 8,5% de pessoas que se declararam pretas ou pardas.

Demografia


Os negros e mulatos, durante séculos, formaram a maioria da população. O crescimento da entrada de escravos africanos a partir do século XVI, o extermínio dos indígenas e a relativa pouca imigração de colonos portugueses contribuíram para o surgimento de uma maioria de afrodescendentes no Brasil.
Em 1872, os negros e mulatos eram seis milhões de pessoas no Brasil--cerca de 60% da população. Os brancos apenas 37%. Em 1890, os afros eram oito milhões (57% da população) e, os brancos, 43%. Com a entrada do século XX, os afro-brasileiros deixaram de representar a maioria da população. Em 1950 somavam dezenove milhões de pessoas (38% da população) e, os brancos, 62%. Os fatores que contribuíram para uma brusca diminuição no número de negros e mulatos foram diversos: a grande imigração européia no Brasil em fins do século XIX contribuiu para um grande crescimento no número de pessoas brancas.
A mortalidade entre os afrodescendentes também era maior, tendo em vista que a maior parte não tinha acesso ao saneamento básico. Além do mais, a miscigenação entre brancos e mestiços cresceu, gerando um grande número de pessoas fenotipamente brancas.

Origens


Os africanos mandados para o Brasil pertenciam principalmente a dois grandes grupos: os oeste-africanos (antigamente chamados de Sudaneses) e os Bantu. Os bantu, nativos de Angola, Congo e Moçambique foram mandados em larga escala para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. Os Sudaneses, nativos da Costa do Marfim e de influência muçulmana foram mandados em grande número para a Bahia. Outros grupos étnicos menores vindos da África são os Yoruba, Fon, Ashanti, Ewe e outros grupos nativos de Gana, Benim e Nigéria. Em décadas recentes, negros africanos têm imigrado ao Brasil, especialmente de países que falam português como Cabo Verde e São Tomé e Principe, devido às oportunidades comerciais oferecidas pelo país.
Há hoje no Brasil um número expressivo de africanos, na maioria provenientes dos países lusófonos, fazendo cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado nas universidades brasileiras, muitos usufruindo de bolsas concedidas pelos próprios órgãos financiadores do nosso governo (CAPES, CNPq e outros).

História

O Brasil recebeu 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para as Américas, totalizando mais de três milhões de pessoas. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550. Durante o período colonial, a escravidão era a base da economia do Brasil, principalmente na exploração de minas de ouro e cana-de-açúcar. A escravidão foi abolida gradualmente no decorrer do século XIX, sobretudo por interesses da Inglaterra. Embora desde 1850 o tráfico de escravos fosse proibido no Brasil, através da lei Eusébio de Queirós, só em 1888 a escravidão foi definitivamente abolida, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

Afro-brasileiro


O termo afro-brasileiro designa tanto pessoas com ascendência africana quanto objetos e cultura oriundos da vinda de negros escravos africanos para o Brasil.
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África. Segundo o IBGE, os auto-declarados pretos representam 6,3% e os pardos 43,2% da população brasileira, ou seja, oitenta milhões de brasileiros. Tais números são ainda maiores quando se toma por base estudos genéticos: 86% dos brasileiros têm algum grau de ascendência africana. Os genes africanos no povo brasileiro variam de 10 a 100% da ancestralidade. Portanto, devido ao alto de grau de miscigenação, brasileiros com ascendência africana podem ou não apresentar traços de fisionomia negra.

A maior concentração de afro-brasileiros dá-se no estado da Bahia, onde 80% da população é de ascendência africana.